28 de abril de 2012

94 - ALEX entrevista CÉLIA XAVIER de CAMARGO

Dia 29 de abril - Meu aniversário natalício.
Dia 29 de abril - Aniversário de 148 nos de "O Evangelho segundo o Espiritismo", que quando lançado, ganhou o nome de "Imitação do Evangelho". 

Em 1º maio completará 1 ano que estamos publicando entrevistas neste blog e chegamos hoje á 48ª entrevista, que é um presente de aniversário á minha pessoa, pois a nossa entrevistada de hoje é mais do que especial, sinto-me honrado e feliz por ter conhecido esta escritora que sempre admirei o seu trabalho pela sua seriedade e comprometimento com a Doutrina.
Em comemoração á tudo isso, queremos também presentear á todos!
Assim sendo, hoje fizemos a entrevista de uma forma diferente: juntamente da entrevista escrita - como postamos de costume - hoje brindamos o querido leitor que nos acompanha nestes 365 dias - chegando á mais de 24.000 visualizações - com a entrevista também em video, que foi realizada na residência do quase centenário Hugo Gonçalves, o paizinho de Cambé, no Paraná.

A nossa entrevistada de hoje é escritora e palestrante requisitada.
Nasceu na Gália em São Paulo e reside em Rolândia, no Paraná.
Casada com o grande espírita Joaquim Norberto de Camargo.
Filha de Urbano de Assis Xavier, o grande amigo de Schutel.
Articulista de "O Imortal" e de "O Consolador".
Colaboradora no Lar Infantil João Leão Pitta.
Trabalhadora na S.Espirita Maria de Nazaré.
Psicografa livros desde 1980.
Meimei, Jesus Gonçalves e León Tolstói são alguns dos espíritos que escrevem por seu intermédio.
Dentre suas preciosas obras destacam-se: "Perdoa!", "Aves sem Ninho", "Em Busca da Ilusão", "Asas da Liberdade", "Perante Deus", "Os Sinos Tocam", "Céu Azul", "De Volta ao Passado", "Mamãe, estou aqui!", "A Eterna Mensagem do Monte", "Mansão dos Lilases", "Leon Tolstói por Ele Mesmo", "Só o Amor Liberta", "Comunicação entre Dois Mundos" e dentre outros.

Nossa entrevistada de hoje é: CÉLIA XAVIER DE CAMARGO






ALEX – Oi Célia tudo bem?

CÉLIA – Tudo bem Alex.

ALEX – Você é filha de Urbano de Assis Xavier, um companheiro e discípulo de Cairbar Schutel. E pergunto assim pra você: Como é ser filha de Urbano e o que ele relatava pra você acerca do “Bandeirante do Espiritismo”?

CÉLIA – Olha Alex, meu pai desencarnou há muito tempo. Eu tinha 15 anos na época. Nós sabíamos do relacionamento dele com o seu Schutel por minha mãe, mas eu soube muito mais através do livro do Leopoldo Machado, “O Bandeirante do Espiritismo”. E depois também através do livro do Eduardo Carvalho de Monteiro, um pesquisador, que já desencarnou.
   Eu sei que eles foram muito amigos. Não sei se você sabe, mas meu pai teve problemas de mediunidade logo no começo. Ele era muito jovem quando ele veio da Bahia para o estado de São Paulo. Ele fez o curso de odontologia e ele tinha um irmão que morava em Araraquara, este meu tio disse-lhe que ali no estado de São Paulo era um lugar muito bom para ganhar dinheiro e pediu que ele fosse para lá. Ele foi para uma cidade bem pequenina, que era Santa Ernestina. E quando ele conheceu a minha mãe ele era muito novinho, ele tinha 24 anos nesta época e ela tinha 17. Eles namoraram, noivaram e casaram em 6 meses. Os dois eram muito católicos: ele era presidente da Congregação Mariana lá em Santa Ernestina e minha mãe era Filha de Maria. Eles se casaram e como a cidade era pequena, eles foram morar do lado da igreja. Só que ele começou á ficar “tomado” á noite e ninguém sabia o que estava acontecendo, minha mãe tinha 17 anos, não tinham noção nenhuma. Ele punha-se á gritar e á falar alto, como se estivesse fazendo uma palestra ou alguma coisa assim. E minha mãe dizia que vinha gente lá do final da rua para saber o que estava acontecendo com ele, por que ele estava fazendo aquela gritaria toda?

  E no fim estava correndo uma notícia lá que o dentista da cidade estava ficando louco. Eis que então um dos conhecidos dele lá de Santa Ernestina falou assim: “Olha Urbano, acho que só tem uma pessoa aqui da região que pode ajudar o senhor, que é o farmacêutico ali de Matão” -  era o Cairbar Shutel - E meu pai tomando as informações, um dia ao acabar de atender os pacientes dele , fechou o consultório e com minha mãe tomaram um ônibus e foram para lá.
  Conversaram com o seu Schutel e ele o tranqüilizou dizendo que ele não estava ficando maluco, que aquilo era uma coisa natural, que era da mediunidade. Então dessa maneira ele começou a trabalhar lá com o seu Schutel. Sempre foram muito amigos, tanto é que quando seu Schutel desencarnou foi pelo meu pai que ele se comunicou antes do caixão sair ali do velório.

  Até eu fiquei sabendo pelo seu Hugo - o Hugo Gonçalves conta uma história muito interessante - não sei se você já ouviu!
  Que quando o Schutel estava falando pelo meu pai, ele pediu a presença do médico dele, o médico que sempre o atendeu há muitos anos...

ALEX - O doutor Hudson...
CÉLIA – É...Ele o chamou e pediu-lhe que observasse qual coração era aquele. O médico constatou que o coração que batia não era o do meu pai, era o do seu Schutel. Isso foi uma coisa extraordinária porque o povo que estava ali não era espírita, grande parte não era, ali tinham pessoas da região inteira, pois o seu Schutel era uma pessoa muito conhecida, ele tinha sido o primeiro prefeito de Matão. Então foi uma prova muito interessante. Nós ficávamos sabendo das coisas que aconteciam com meu pai mais por terceiros.

Alex entrevistando Célia em Cambé, no Paraná
ALEX - Em 1980 você começou a psicografar. Como foi o seu primeiro contato com esta mediunidade? Como iniciou-se?

CÉLIA – Eu recebi uma mensagem pequena. Foi em um domingo e eu ouvi alguém falar-me “Vamos escrever alguma coisa?Pensei comigo “Mas, agora?”
   -  “Por que não, está tudo tranqüilo!”
   As crianças tinham ido ao cinema e o Joaquim estava assistindo um jogo na televisão.
   Eu fui para o meu quarto e escrevi uma mensagem curta: “Bendito sejas” - Nunca esqueço-me do nome - E o espírito deu-se o nome de Celso, mas eu nunca mais soube dele.

ALEX – E a mensagem você nunca á publicou?

CÉLIA – Não, não á publiquei e nem sei se eu a tenho mais. Pode até ser que eu tenha, porque eu guardo as coisas, mas nunca mais li a mensagem. Depois escrevi outras mensagens, histórias infantis, letras de música, poesias...E assim começou!

ALEX – E falando em primeiros contatos, como foram os seus diante de espíritos como León Tolstói, Paulo Hertz, temos o Marcelo também, o Eduardo...

CÉLIA – Eles são muito agradáveis e simpáticos. Esses: o Paulo Hertz, o Marcelo e o Eduardo fazem parte do grupo de jovens que trabalham na nossa casa, tem alguns que inclusive são ali mesmo da cidade de Rolândia que desencarnaram, como o Cézar Augusto Mellero – estou recebendo outro livro do Cézar Augusto agora, já é o terceiro dele – Tem o Irineuzinho, que não tem livros, mas que também aparece e fala-se dele nos livros.

ALEX – Ele é como se fosse um personagem...

CÉLIA – ...E que é ali de Rolândia...E outros também. Esses são os jovens e eles se comunicam nas reuniões. Já o León Tolstói ele é diferente (risos).

ALEX – Fico á imaginar...

CÉLIA – Eu estava terminando um livro do Erick – se eu não me engano era “Os Sinos Tocam” – E eu percebi ele chegar. Ao chegar - eu não vejo muito bem, não é sempre que eu vejo o espírito - eu mais o senti do que eu vi, a minha vidência é mais mental do que física. Eu não vejo assim como eu estou vendo você! Raramente acontece isso. E ele mandou uma mensagem dizendo que queria psicografar alguma coisa por meu intermédio, perguntou se eu aceitaria ou se haveria essa possibilidade. Mas eu fiquei preocupada, pois eu não conhecia nada de russo e não tinha ligação nenhuma com o país. Eu fiquei preocupada mesmo sempre ter gostado e lido os livros dele, aqueles psicografados pela Yvonne Pereira.Eu leio “Ressurreição e Vida”, é um dos livros mais lindos que tem na nossa bibliografia espírita...

ALEX – Nele fala do Zaqueu...conta em vários detalhes...

CÉLIA – Muito lindo! Aquele discípulo anônimo, eu cansei de fazer palestra com aquela história. Então, eu fiquei preocupada, com medo que eu tivesse que escrever sobre regionalismo russo e ele percebendo isso disse na mesma mensagem para eu não preocupar-me, porque ele tinha descoberto no meu passado uma reencarnação na Rússia e isso iria facilitar o nosso trabalho. Naquele dia mesmo para mostrar-me que não seria difícil, ele ditou a primeira historia do “Eterna Mensagem do Monte” que é “O Paralítico” e que eu acho uma história muito bonita. Então, daí por diante o relacionamento foi fluindo. E ele é muito terno, muito amorável, não tem aquela coisa de dar ordem “faça isso, faça aquilo”...

ALEX -  Não é difícil trabalhar com ele (risos)

CÉLIA - Não, é ótimo! Muito bom!

ALEX – E com o Jerônimo Mendonça, como que ele se apresentou na primeira vez pra você? 

CÉLIA – Olha! O Jerônimo, eu também já tinha lido muito sobre ele, mas a primeira vez que ouvi falar sobre uma possibilidade de ele escrever, foi um dia em que o seu Hugo falou-me isso.  Nós estávamos aqui no Centro Espírita Allan Kardec - eu e o Joaquim, meu esposo - e o seu Hugo falou que estava vendo o Jerônimo perto de mim e que não era a primeira vez. E que ele tinha impressão que o Jerônimo queria digitar alguma coisa por meu intermédio. Eu já me preocupei “Ai meu Deus, é um compromisso muito sério, uma responsabilidade muito grande”, mas demorou bastante, até que um dia ele apareceu e começou. Ele mandou uma mensagem antes e depois começou a escrever, mas há também um relacionamento muito bom com ele. Os espíritos bons não dão stress em nós, nem algo que possa causar um problema na mediunidade. Porque comigo se colocar muito medo já acaba, pronto!...

 ALEX - ...Já não trabalha mais!

CÉLIA - ...Eu não trabalho mais (risos).
   Eu não sou médium mecânica, eu sou intuitiva, quer dizer, eu ouço o que os espíritos falam – e nem ouço muito bem – então a coisa tem que funcionar direitinho.

ALEX – E enquanto você escrevia o “Asas da Liberdade”, este livro de autoria do Jerônimo, você via suas cenas?

CÉLIA – Via! Normalmente eu vejo as cenas, como eu vi também nos livros do Jesus Gonçalves...

ALEX – E você chegou alguma vez á ver cenas daquele livro do Conde de Rochester, “Romance de Uma Rainha”? Pois ali você comenta algumas coisas...

CÉLIA – Eu vi sim. É muito bonito e ao mesmo tempo é difícil.

ALEX – Tem umas partes bem cruéis da vida dele...

CÉLIA – É, mas aquelas partes mais cruéis eles não mostraram não! Mas tem momentos em que eu até paro de escrever, saio do meu escritório e naquele dia eu nem escrevo mais nada. Foi assim, por exemplo, no começo com o Jesus Gonçalves. Teve o livro “Aves sem Ninho” onde tinha imagens ali tão fortes, tão dolorosas e chocantes que eu tive que parar, eram imagens de guerra. Eu parava, depois eu voltava. No livro “Os Sinos Tocam” tem aquelas cenas da Noite de São Bartolomeu, e tem momentos que não há como nos segurar! É uma matança! Tem o rio ali que se tornou vermelho por causa do sangue...

ALEX – E este livro do Jerônimo durou quanto tempo para vocês o escreverem?

CÉLIA – Uns dois anos e pouco.

ALEX – O livro foi escrito em 2008. E de lá pra cá o “Pássaro Livre” – como ele é chamado – tem se comunicado com você?

CÉLIA – Ás vezes sim, mas constantemente não!

ALEX – Poderemos ter outras obras por intermédio dele? Pois ficamos com vontade de mais, de um número dois (risos).

CÉLIA – Eles escrevem alguma coisa, depois dão uma pausa...No momento estou recebendo um outro livro do Erick. E é assim, de repente alguém volta e eu não sei, vai depender deles!

ALEX – E como foi aceita essa obra por aqueles que o conheceram pessoalmente, porque aqui na região vocês divulgam muito o Jerônimo, nós sentimos isso, por aqui ele é bem falado...Como foi essa resposta das pessoas?

CÉLIA – Acho que foi muito boa, pelo menos o que eu senti. As pessoas tem um carinho pelo Jerônimo, ele passou por aqui, fez palestras pela região.

ALEX – Você chegou a conhecê-lo?

CÉLIA – Sim, ele chegou á fazer palestras lá em Rolândia, em Arapongas, aqui em Cambé – assistimos uma palestra aqui no pátio do Lar Marília Barbosa – estava uma noite quente, ficou tudo aberto e foi ali fora, estava muito gostoso!

João Leão Pitta (1875 - 1957)
ALEX – Você também é colaboradora no Lar Infantil João Leão Pitta, que é um outro vulto do Espiritismo e que aqui também é bem lembrado por já ter passado por aqui!

CÉLIA – Ele foi muito amigo do meu pai, do seu Piccinin que era de Rolândia e já está desencarnado, do seu Hugo...

ALEX – No livro da Jane que se comenta bastante deles...

CÉLIA – Então, ele ia muito em casa, o seu Pitta. Eu era criança e sentava no colo dele, ele com aquela barba...pra nós ele era o papai Noel (risos). Eu o adorava, ele estava sempre de terno com um colete - antigamente o pessoal era muito elegante - eu achava lindo ele ter aquele relógio de bolso com corrente. Nossa! Lembro muito bem dele!

ALEX – No Lar Infantil João Leão Pitta, como é desenvolvido o trabalho de vocês com as crianças?

CÉLIA – Lá eu sou tesoureira, o presidente que já está na segunda gestão é o Joaquim. É um trabalho que tem uma coordenadora, o Joaquim que está mais á frente disso, nós temos atualmente 120 crianças. Antigamente era regime de creche, hoje é centro de educação, uma escola mesmo, as crianças ficam lá enquanto suas mães trabalham. Hoje as creches se transformaram em centros de educação.

ALEX – Eram internos...

CÉLIA – Existiam os internatos, como no caso aqui do Marília Barbosa, mas no João Leão Pitta sempre foi uma creche.  

ALEX – E falando em crianças, você é conhecida como Tia Célia por todas elas. E sabemos que você já escreveu - desculpe se eu estiver errado - mais de 2.000 histórias infantis?

CÉLIA – Não! São 200 histórias...

ALEX – Mas já são muitas também...

CÉLIA – Devo ter umas 300 e tantas...

ALEX – E você também ás recebe da Meimei, eu estive vendo no “O Imortal”...

CÉLIA – Na verdade Alex, eu sempre senti a presença desde o começo de uma moça, e ela que ditava-me as histórias, e eu escrevia. Só que no primeiro dia, ao escrever a história no papel, eu perguntei quem iria assinar e ela disse seu nome, aí eu falei “Ah! Não faz isso comigo!” (risos) Porque o Chico estava encarnado, a Meimei só escrevia pelo Chico...Eu falei “Não dá! Como eu vou colocar o nome “Meimei”? Ela disse “O nome não tem importância alguma, coloque qualquer um! Coloque o seu nome mesmo!”. Então eu coloquei “Tia Célia” por que para mim ela parecia ser uma outra entidade, uma outra pessoa...

ALEX - ...Era um pseudônimo! (risos) E você comentou sobre Chico Xavier, você chegou a conhecê-lo pessoalmente?

CÉLIA -  Sim, nós estivemos algumas vezes lá! O Chico é sempre uma referência em tudo, por termos conhecido ele e estarmos lá quando ele estava escrevendo ainda no pleno gozo das faculdades dele. Depois ele estava mais doentinho, mais debilitado...Eu achava até uma pena! Porque o pessoal corria lá, mas ele não tinha mais condições, e daí já não fomos mais!

ALEX – Tem um livro seu que eu até o trouxe para você autografá-lo, eu o possuo desde 1998, quando eu ainda nem era espírita e vou fazer uma pergunta ‘em cima’ do que eu senti quando o li, que é o “Mamãe, estou aqui!”. Eu adorei este livro mesmo não sendo espírita, porque ali você consola quem têm seus filhos desencarnados em tenra idade...Você poderia-nos dizer alguma coisa com respeito á essas crianças que desencarnam em tenra idade?

CÉLIA – Com certeza, eu acho que a coisa mais dolorosa é o fato dos pais “perderem” uma criança, um filho, ainda mais assim pequenos. E talvez é a dor maior que existe. E o Marcelo teve uma delicadeza em trazer as histórias das crianças, pois elas também freqüentam a nossa casa, assim como freqüentam outros centros. Elas vão e se comunicam, sempre que tem reuniões em determinados dias da semana elas comparecem e sentimos a presença delas. Na ocasião em que eles visitam as famílias, muitas delas são da região. Esse livro causou um certo impacto nos leitores, porque depois dele eu comecei á receber telefonemas de longe. Recebi certa vez um telefonema lá de Belém do Pará, de uma mãe que havia lido o livro e queria saber se era isso mesmo que acontecia. E eu falei “Lógico, pode ter certeza! Seu filho continua vivo” Isso aconteceu com muitas pessoas, que telefonavam e queriam saber, queriam até que eu recebesse mensagens. Eu falei “Olha! Não é a minha finalidade” Ás vezes até acontece de receber mensagens, mas é muito difícil.

ALEX – É que o livro já serviu de um consolo ali, eu emprestei o meu para várias e depois não voltou! (risos) Tive que comprar outro, por que é um livro bom!

CÉLIA – Ele aborda casos diversos, situações bem diferentes umas das outras e isso atinge o problema de cada um. Por isso que a Doutrina Espírita é consoladora por excelência!

ALEX – E para terminar eu gostaria de fazer uma pergunta utilizando-me do nome da casa em que você realiza seus trabalhos, pois eu achei interessante: Sociedade Espírita Maria de Nazaré.  Gostaria que você falasse um pouco sobre este carinho que o espírita pode ter também com a Nossa Mãe, a Mãe de Jesus, que o Chico tinha tanto carinho por ela: a Maria de Nazaré.

CÉLIA – A Maria de Nazaré é uma criatura de muita elevação e isso nós já percebemos desde o Evangelho, na passagem de Jesus aqui na Terra. Alguns dizem que em determinados momentos do Evangelho está demonstrado que ela não seguia Jesus, mas eu acho o contrário, acredito que ela até se “encolheu” um pouco, pois era o momento de Jesus, ela ali era só uma coadjuvante, porque o brilho total tinha de ser pra Ele. E Jesus é realmente o espírito mais elevado que nós podemos conhecer aqui na Terra. O nosso carinho por Maria é plenamente justificável. O que fez Jesus depois quando já estava na cruz, antes de morrer, dizendo “Eis tua mãe e eis o teu filho”, era para João ter aquele carinho por sua mãe e ela por ele, pois eles estavam precisando. O trabalho que eles continuaram depois lá em Éfeso, tudo isso foi muito importante. Naquele livro extraordinário da grande mulher Yvonne Pereira, “Memórias de um Suicida”, podemos ver que o Hospital Maria de Nazaré é dedicado aos suicidas, que são os maiores sofredores que existem. E quando nossa casa começou, o doutor Luiz Carlos Pedroso e a dona Luzita, que eram dois baluartes ali da cidade e que também estavam começando, eles resolveram fundar um centro. Havia um grupinho que eles já trabalhavam juntos, faziam o evangelho e naquela época era no Centro Espírita Emmanuel, que fica ali na Vila Oliveira, em Rolândia. E um deles viu, numa noite em que estavam fazendo uma reunião, uns cavaleiros chegando com aquele estandarte de Maria. E eles se emocionaram muito com isso e apartir daí eles deram o nome á casa de Sociedade Espírita Maria de Nazaré, em seguida eles constituíram realmente uma sociedade, criaram um estatuto e nós em todos os momentos percebemos que realmente ela está a nos ajudar.

Alex, Célia, Joaquim, Rogério Leite, Hugo Gonçalves e Marli Mansini.
ALEX – E antes de você deixar as suas considerações finais, eu quero agradecer pela entrevista e por vocês terem vindo até aqui. Agradeço de coração e estou muito honrado de vocês terem vindo, obrigado Célia.

CÉLIA – É um prazer estar aqui com você e falando sobre todas essas coisas. Eu gostaria de lhes dizer que a mediunidade é uma benção que Deus nos concede, mas como um compromisso de nós podermos realizar alguma coisa de bom e de útil á favor das pessoas. Nós sabemos que é um compromisso, porque reflete o nosso atraso, a necessidade que nós temos de reparar os danos que nós cometemos no passado. Geralmente – Emmanuel mesmo diz isso – os médiuns não são privilegiados, eles são os mais necessitados, porque são os mais devedores. Quando nós precisamos ajudar muitas pessoas, com a mediunidade é a forma de nós fazermos isso. Por que como é que nós faríamos isso na nossa casa? Recebendo dois, três espíritos, cinco, dez?...Dez espíritos para quem deve muito não significa nada! É pouco demais! E com a mediunidade temos a oportunidade de alcançar um amplitude maior de uma forma até anônima. Nós fazemos isso nas câmaras de passes, quando nos doamos sem que as pessoas saibam quem somos nós ou o que fazemos. Esse é o nosso trabalho e nós vamos “levando” até quando pudermos.


17 de abril de 2012

93 - ALEX entrevista MARCUS DE MÁRIO

Nosso entrevistado de hoje sempre lutou pela unificação espírita.
Aos 22 anos, em 1977, ele mudou para o Rio de Janeiro, onde participou da fundação da Instituição Espírita Pedro de Camargo e iniciou o seu trabalho como escritor e educador.
Ele viaja pelo Brasil todo realizando palestras, treinamentos e seminários.
Foi Assessor de Comunicação Social Espírita da USEERJ (União das Sociedades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro).
É diretor e criador do IBEM (Instituto Brasileiro de Educação Moral) onde desenvolve vários projetos.
É intregrante do GEPE (Grupo de Estudo e Pesquisa Espírita).
Na Rádio Rio de Janeiro ele é produtor e apresentador do Programa "Destaque na Imprensa Espírita".
Junto com outros amigos do IBEM, ele organizou e foi um dos palestrantes do 1º Seminário "Novo Rumo para a Educação", realizado em Serra Negra-SP, no dia 10 de março de 2012, onde estiveram os oradores Cleide Arantes, Ronaldo Gomes e José Pacheco (da Escola da Ponte, de Portugal).
O nosso entrevistado também fez sua preleção no evento e seu nome é MARCUS de MÁRIO.

ALEX - Olá Marcus, tudo bem? Como você iniciou-se na Doutrina Espirita?

MARCUS - Iniciei ainda pequeno, no início da adolescência, pois meus pais eram espíritas e começaram a me levar para o Centro Espírita, onde tomava o passe, lia os livros e ouvia as palestras públicas. A convivência com pessoas espíritas que frequentavam nossa casa era normal, assim posso dizer que o Espiritismo entrou na minha vida já desde o nascimento, ou antes, como aprendemos com a doutrina, crescendo em mim de forma bem natural. Tudo isso ali pelo final da década de 1960, na cidade de São Paulo, frequentando a Associação Espírita Jacob, no bairro do Tatuapé.

ALEX - Qual a sua ligação com as federações espíritas?

MARCUS - Vivendo em São Paulo, onde naci, minha ligação sempre foi com a USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Depois, com 22 anos, transferindo residência para a cidade do Rio de Janeiro, sempre trabalhei ligado ao CEERJ - Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro.

ALEX - Fale um pouco sobre os seus livros.

MARCUS - Tenho cinco livros publicados: É Preciso Amar (estudos do evangelho); Visão Espírita da Educação (educacional); Espiritismo e Cultura (estudos); Vida e Felicidade (auto-ajuda) e Além das Aparências (contos). Ainda este ano serão publicados: O Homem de Bem (estudo do evangelho) e Pedagogia da Sensibilidade (educacional).

ALEX - Agora nas perguntas seguintes, irei utilizar-me de temas de algumas de suas palestras, pode ser?

MARCUS - Vamos lá!

ALEX - Para ser feliz, somente vivendo o Amor?

MARCUS - Sim, com certeza. é o que aprendemos no estudo do Espiritismo e com as mensagens dos Benfeitores Espirituais. Por isso Jesus resumiu tudo no "amai-vos uns aos outros", pois Deus é amor, tudo está vivificado no amor, o maior dos sentimentos. Estamos reencarnados para continuar a aprendizagem do amor, que nos leva à auto-iluminação e à prática da caridade, deixando nossa consciência em paz, e portanto, fazendo com que alcancemos a felicidade.

ALEX - E para crescer interiormente, é necessário ter autoconhecimento?

MARCUS - É o único caminho asseverado em todas as obras da codificação espírita, e que está magistralmente estudado por Allan Kardec e os Espíritos Superiores na questão 919 de 'O Livro dos Espíritos', quando da abordagem do "conhece-te a ti mesmo". na verdade ninguém pode nos ensinar, pois o processo de aprendizagem é íntimo. Recebemos estímulos, mas somente o indivíduo pode acionar seu potencial interior, pode querer.

Marcus em palestra
ALEX - O Essencial é invisivel aos olhos?

MARCUS - Sim, pois a matéria não é essencial. A alma é essencial. Valores e virtudes são essenciais. Nada disso pode ser visto pelos olhos do corpo, ou tocado pelas mãos, ou sentido pela pele. Tomo o tema emprestado ao Pequeno Príncipe, essa obra maravilhosa de Saint-Exupéry. Ainda estamos fazendo muito a viagem exterior: comprar, ter, acumular, quando precisamos fazer a viagem interior: conhecer-se como alma imortal.

ALEX - "Provações: por que comigo?"

MARCUS - Porque ainda estamos num mundo de expiações e provas e nada acontece por acaso. Tudo está em harmonia com a lei de causa e efeito, lembrando que existem duas causas para nossas aflições: as causas atuais, por conta da nossa imprevidência, orgulho, etc; e as causas anteriores, por conta do que fizemos em existências passadas. Não adianta ficar se queixando de Deus ou seja de quem for. Precisamos reconhecer que tudo o que nos acontece tem uma causa justa, e de tudo podemos tirar valiosas lições. Lembremos o que disse Jesus: "a cada um é dado segundo suas obras".

ALEX - Como entender os transtornos mentais?

MARCUS - Como desequilíbrios da alma refletidos na atual encarnação. As causas são diversas, mas é a alma, ou Espírito, que está doente, está em desequilíbrio. Naturalmente esse desequilíbrio pode ser agravado por processos obsessivos e traumas vividos nesta existência, mas a cura, que pode levar muito tempo, só acontecerá se atingirmos a alma, por isso os chamados tratamentos espirituais, com a dinâmica do passe, da água fluidificada, do atendimento fraterno, da desobsessão e da prática da caridade são muito importantes.

ALEX - E como aplicar a pedagogia da sensibilidade?

MARCUS - Deve o educador, antes de tudo, aplicar-se a a sentir a si mesmo e o outro. Deve humanizar-se para poder humanizar. Deve educar-se para verdadeiramente educar. A Pedagogia da Sensibilidade é desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM, organização educacional sem fins lucrativos, do qual sou Fundador e Diretor. Recomendo a todos acessarem www.educacaomoral.org.br, para conhecer essa proposta pedagógica que visa equilibrar desenvolvimento cognito com desenvolvimento afetivo, renovando o olhar sobre a educação e as práticas pedagógicas, pois o fundamento é a aplicação do amor.

ALEX - Comente um pouco sobre "Familia, um espaço de convivência".

"Além das Aparências"
MARCUS - Tema fascinante e profundo. Sou muito requisitado para falar sobre ele, aliás já tenho um livro a ser publicado onde desenvolvo o conteúdo abordado nas palestras e seminários. Faço uma abordagem que traz a história da formação da família através dos tempos humanos, da idade primitiva até os dias atuais, pontuando sua elaboração, seus problemas, sempre através da ótica espírita, destacando ao final a chamada família ideal e como consegui-la, através desse espaço privilegiado de convivência que é a família, onde nos reencontramos, pois os laços que nos unem são eternos.

ALEX - E para melhor educar os filhos diante dos desafios do mundo?

MARCUS - Só escrevendo um livro para responder, mas ele está a caminho. Importante é ler o capítulo final de A Gênese, onde Allan Kardec trata dos sinais dos tempos e das novas gerações. E, claro, várias questyões de O Livro dos Espíritos que tratam da educação das crianças. Importante é doar amor, ter paciência, distribuir tarefas, dar responsabilidades, colocar limites, incutir a responsabilidade do cumprimento dos deveres. Em tudo, dar o próprio exemplo, pois não adianta falar, gritar, colocar de castigo, se fazemos o contrário do que exigimos dos filhos. Devem os pais manter diálogo aberto, construtivo, sabedores que trabalham a edificação moral da alma imortal, missão sagrada confiada por Deus a eles, e da qual terão de prestar contas.

ALEX - Na escola, onde existem conflitos, limites e indisciplinas. O que o professor deve fazer?

MARCUS - Deve ser o amigo dos seus educandos, o dialogador por excelência, procurando sempre dar o melhor exemplo, permitindo a participação deles no processo ensino-aprendizagem. Se tiver amor ao que faz e àqueles que estão com ele em caminho, será ponte para resolução dos conflitos naturais da conviência humana na infância e na adolescência.

Marcus de Mário na Rádio Rio de Janeiro (á direita)
ALEX - Agora um rápido Pinga-Fogo contigo:

- Educação - Amor.
- Escola - Sentimento.
- Livros - O Livro dos Espíritos.
- Chico - Exemplo.
- Kardec - Gratuidão.
- Jesus - Mestre.
- Deus - Pai.

ALEX - Marcus, grande educador, obrigado pela entrevista e parabéns pelos projetos que desenvolve, que Jesus lhe abençoe cada vez mais!

MARCUS - Agradeço a oportunidade e deixo aos leitores uma mensagem de paz e amor, lembrando que devemos, todos, nos unir, pois somos irmãos, filhos de Deus, procurando realizar todos os esforços para domar nossas más tendências e realizarmos as conquistas morais que nos levarão, mais cedo do que imaginamos, para a conquista da perfeição espiritual.


ENTREM no site www.almadolivro.com e www.marcusdemario.com.br

7 de abril de 2012

92 - ALEX entrevista ANDRÉ MAROUÇO

Ele nasceu em São Paulo, em 1970.
Ele é diretor e roteirista formado em marketing pela Universidade Paulista.
Com experiência em televisão, passou pelo SBT, Tv Cultura e Rede Globo.
Esteve à frente do projeto Mundo Maior de Cinema, que ofereceu condições a jovens cineastas de filmarem oito curtas-metragens.
Estreou em longas com "O Filme dos Espíritos" (2011), ao lado de Michel Dubret.

Nossa entrevista foi realizada em 2011, mas somente agora estamos publicando, um dia após o filme ter conquistado mais um prêmio, na qual veremos no final da entrevista.
O nosso entrevistado de hoje é André Marouço.

ALEX- Olá André tudo bem? Como você se iniciou na Doutrina Espirita?

ANDRÉ - Eu sou nascido e educado em colégio católico e ainda criança desenvolvi a mediunidade na umbanda, tendo passado ainda na adolescência pelo candomblé. Aos 16 anos de idade afastei-me por completo de religião e aos 20 estava passando por um processo delicado de recuperação após um acidente automobilístico onde minha noiva tinha se machucado bastante, nesta época eu trabalhava na TV Cultura e tinha um amigo, o Alberto de Freitas companheiro de trabalho, espírita, e ele era a pessoa que me trazia paz para aquele momento de vida. E, na casa de minha mão um livro colocado na estante perseguia-me, há anos aquele livro chamava-me, tratava-se de "Os Mensageiros" de André Luiz e Chico Xavier, a partir deste contato com o Alberto e os esclarecimentos que ele me trazia, tive coragem de abrir o livro, um novo mas conhecido mundo abriu-se para mim, procurei o Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, onde estou até hoje.

ALEX - Você conheceu pessoalmente Chico Xavier?

ANDRÉ - Eu tive esta alegria no ano 2001, fui até Uberaba e assisti uma reunião no Grupo Espírita da Prece, foi um dos momentos mais especiais de minha existência, estar no mesmo ambiente do apóstolo da mediunidade foi marcante, ao final da reunião fui até a fila de pessoas que desejavam cumprimentá-lo, ao chegar na sua frente beijei sua mão. Ele não disse nada, mas disse tudo sem proferir qualquer som. A esta altura ele já não mais psicografava, pois estava com a saúde muito debilitada, durante toda a reunião ele era amparado por seu filho Eurípedes e outros trabalhadores, mas sua presença é inesquecível.

ALEX - E quando despertou em você a vocação para ser cineasta? Você era da tv não era?

ANDRÉ - Eu nasci em um lar televisivo, meu pai, Luiz de Souza Marouço, trabalhou nos maiores canais de TV do país, desde 1967, ainda criança ele me levava aos estúdios da TV Tupi, o cinema nasceu para mim em um dia em que fui acompanhar meu pai em uma reunião sindical, ele chegou muito cedo na reunião e para passar o tempo fomos até uma sala de cinema. O filme que assistimos foi "Viagem ao Centro da Terra"eu devia ter uns quatro anos, sequer era alfabetizado sendo assim impossibilitado de ler as legendas, meu pai dormiu o tempo inteiro da sessão e, eu fiquei acordado totalmente hipnotizado pela magia do cinema, dali para diante tornei-me um cinéfilo e ansiando pelo dia que o Senhor me permitisse trabalhar na sétima arte.

ALEX - Como e quando surgiu a idéia de fazer "O Filme dos Espíritos"?

ANDRÉ - Um amigo, o Eduardo Dubal que trabalha conosco na Fundação Espírita André Luiz estava fazendo um curso de cinema na Academia Internacional de Cinema e ele trouxe-nos a informação de que, os jovens matriculados no curso ao longo do mesmo eram preparados quanto as técnicas artísticas e administrativas da indústria de cinema, porém estes jovens, naquele curso não educados quanto a importância de produzirem peças cinematográficas que dignifiquem a humanidade, assim quase sempre, seus filmes eram quase que movimentos poéticos em prol do suicídio, da sexualidade desregrada, e das drogas. Assim, iniciamos o Projeto Mundo Maior de Cinema que daria a oportunidade a jovens estudantes da sétima arte de produzirem filmes de curta-metragens, o projeto consistia em oferecer uma verba, equipamentos e recursos humanos para estes jovens filmarem seus curtas, desde que estes curtas explicassem em formato de ficção 8 capítulos de "O Livro dos Espíritos". A próxima etapa do projeto seria reunir estes curtas em uma nova trama, um novo roteiro para um novo filme, nasceu assim "O Filme dos Espíritos".

ALEX - E o que você tem a dizer sobre "O Livro dos Espíritos"?

ANDRÉ - Se Allan Kardec tivesse lançado apenas e tão somente "O Livro dos Espíritos", seu trabalho já teria sido um marco na filosofia espiritualista do planeta. Ali encontram-se os grandes enigmais existenciais humanos, a divisão sábia do livro nos traz respostas para praticamente tudo na vida. Sem dúvida alguma, reencarnaremos algumas vezes até termos capacidade intelectual e espiritual para compreender tudo o que há nas entrelinhas deste compêndio.

ALEX - Voltando á falar da Mundo Maior Filmes, o que vocês já produziram em apenas dois anos de funcionamento?

ANDRÉ - Eu atuei em audiovisual espírita como voluntários desde 2003, auxiliando a Fundação Espírita André Luiz em seus projetos de TV, em 2005 a FEAL contratou-me para planejar e dar início nas operações da TV Mundo Maior, já a Mundo Maior Filmes foi quase que uma consequência natural do trabalho de TV, ou seja, havia um núcleo de TV, era necessário criar um de cinema, assim planejamos e iniciamos esta produtora que jé tem em seu curriculum de apenas dois anos de funcionamento 8 curtas metragens e 1 longa metragem.

André Marouço
ALEX - E o que é a Mar Revolto Produções?

ANDRÉ - 'Mar Revolto Produções' é a minha produtora audiovisual, a partir de 2012 estaremos trabalhando, se o Senhor nos permitir, em um longa-metragem para cinema e uma minissérie para TV, todo o conteúdo desenvolvido por esta produtora será para projetos cinematográficos, televisivos, peças audiovisuais onde a temática espírita e espiritualista esteja presente colaborando para o Mundo de Regeneração.

ALEX - Que o Senhor permita então! Será maravilhoso! Você acredita que os filmes espíritas recentemente lançados, colaboraram para o sucesso de "O Filme dos Espíritos"?

ANDRÉ - A espiritualidade é sábia, e os espíritos superiores trabalham sempre dentro de muito profissionalismo e planejamento estratégico, nada é acaso, certamente as produções anteriores, cada uma ao seu tempo, contribuíram para o filme sucessor, e entendo que a nós produtores do audiovisual Espírita, nos cabe a produção de peças em maior quantidade e especialmente melhor qualidade, não abrindo mão em tempo algum do profissionalismo e evitando a todo e qualquer custo projetos amadores.

Nelson Xavier e Reinaldo Rodrigues em cena do filme
 ALEX - De quem foi a idéia e como o ator Nelson Xavier reagiu ao saber que não representaria o "Chico Xavier" neste filme? Foi muito interessante! Pois quando eu vi o teaser pela primeira vez, achava que ele estava representando o Chico (risos).

ANDRÉ - O Nelson é um craque, ele tem condições de interpretar a "santos" ou "demônios" com a mesma dedicação e qualidade técnica-artística. Nós nos aproximamos dele quando fizemos a Mostra Mundo Maior de Cinema, ocasião em que exibimos os 8 curta-metragens realizados pelos jovens cineastas capitaneados pelo Projeto Mundo Maior de Cinema, neste dia o Nelson foi um dos artistas que nos prestigiou com a sua presença. Ele havia acabado de filmar "Chico Xavier - o Filme" que por esta ocasião sequer havia estreado nas telas de cinema. Assim que terminamos o roteiro de "O Filme dos Espíritos" enviei para ele que apaixonou-se pelo personagem e aceitou faze-lo de pronto.

ALEX - E a Luciana Gimenez, como ela entrou no elenco? Ela é simpatizante de nossa doutrina?

Luciana Gimenez com maquiagem de mulher idosa
ANDRÉ - A Luciana desejava muito fazer cinema, um amigo o Ricardo Rihan, produtor executivo de cinema e TV, sabia desse desejo dela, e eu tinha a necessidade de uma atriz que fizesse uma participação especial no filme, ocorre que este papel era para um mulher de mais de 60 anos de idade, ou seja, seria necessária uma caracterização, expus o papel a ela que aceitou de pronto, pois teria oportunidade de despir-se do papel que comumente interpreta na RedeTV e mesmo como modelo internacional que fora, teria enfim uma chance de mostrar que tem talento para interpretar outros papéis, como por exemplo de uma mulher simples da terceira idade.

ALEX - Foi dificil gravar as externas? Fiquei imaginando a cena do viaduto!

ANDRÉ - O grau de dificuldade em todas as filmagens foi grande, especialmente em função do pouco tempo e dinheiro que dispúnhamos, porém fomos tão ajudados pela espiritualidade que todos os obstáculos foram removidos naturalmente.

ALEX - Qual a mensagem final que o filme trouxe á equipe ao término das filmagens?

ANDRÉ - Que com profissionalismo, planejamento e fé é possível realizar qualquer sonho.

ALEX - E como você está vendo o retorno (feedback) do público após as exibições dos filmes no cinema e agora em dvd?

ANDRÉ - Estamos muito emocionados com o carinho que recebemos do público, chegam as centenas os emails, mensagens no Facebook de pessoas que nos falam de suas emoções e até de suas transformações após terem tido contato com o filme. O que os espíritos superiores conseguiram tendo-nos como trabalhadores é impressionante, pois o nosso filme contou com escassos recursos, para divulgação e propaganda posso dizer que, fora um trabalho praticamente feito pelo movimento espírita, levar mais de 320 mil pessoas aos cinemas não dispondo de verba para propaganda em rádio e TV é quase um feito inédito na cinematografia brasileira.

ALEX -  Mundo Maior pretende gravar mais filmes do gênero? 

ANDRÉ - A Mundo Maior Filme é uma empresa da Fundação Espírita André Luiz, esta fundação acabou de trocar seus diretores para o triênio 2012/13/14, ou seja, caberá a estes novos diretores recém empossados definir os rumos da produtora.

ALEX - André, muito obrigado pela entrevista, que os Espiritos continuem a lhe inspirar na 7ª Arte para poder sempre nos proporcionar emoções como estas neste filme. São suas as considerações finais.

ANDRÉ - Que Jesus esteja sempre a guiar os nossos caminhos, sabemos que a divulgação da doutrina espírita por todos os meios disponíveis é uma urgência para a Regeneração da Terra, obrigado pela oportunidade e conte sempre conosco.


Marouço (á esq) ao lado de profissionais como Caio Blat, Selton Melo, Paulo José e outros...

Trofeu conquistado pelo "O Filme dos Espíritos"

Após receber o Prêmio da Mostra Internacional de Pilotos no Rio de Janeiro, "O Filme dos Espíritos", recebe um importante Prêmio no Festival Cine Sesc com o melhor roteiro de 2011. ( lembrando que foram produzidas 99 peças Cinematográficas no Brasil em 2011 e no ranking final o filme ficou em 11º Lugar ).
   
TEXTO de AGRADECIMENTO
 
 
   Em nome de toda a equipe, agradecemos ainda, a todos aqueles que participaram, que abraçaram e acreditaram nesse projeto desde os primeiros passos. Da ideia inicial, a obtenção de recursos e a realização,foi um longo caminho: o apoio do Conselho Diretor das Casas André e seus conselheiros, da Fundação Espírita André Luiz, o concurso para a escolha e premiação dos curtas metragens, a criação e realização do longa metragem, , o envolvimento dos atores e voluntários, a edição e finalização, a participação dos distribuidores, os co-produtores, os realizadores, os parceiros, os apoiadores promocionais , os produtores executivos e a justa homenagem a " O Livro dos Espíritos" no mês de aniversário de Allan Kardec e ao belo trabalho realizado pelas Casas André Luiz (agora com reconhecimento mais amplo, perante a sociedade brasileira e as comunidades espíritas fora do Brasil)



   A campanha nas Federativas e Casas espíritas, o trabalho incansável dos divulgadores espalhados pelo Brasil, da mídia espírita, da imprensa aberta, dos críticos, dos formadores de opinião, os simpatizantes que incentivaram o público e seus amigos que foram aos cinemas na estréia e na primeira semana (foi decisivo para a continuidade das exibições) e ainda levando outros para assistirem o filme nos cinemas. Depois as campanhas promocionais, o interesse do público,o fenômeno nas redes sociais, o boca a boca, o reconhecimento daqueles que votaram no filme em diversos sites, que responderam aos críticos, que participaram de todas as maneiras, compartilhando material, o combate a pirataria e finalmente nos ajudando a fazer um grande trabalho que se transformou no sucesso que o filme alcançou.

   Apesar de poucos recursos para investir na divulgação em grandes veículos de comunicação, o filme permaneceu em cartaz durante 4 meses percorrendo o Brasil. Recebeu o Prêmio Internacional da Mostra de Pilotos, ganhou destaque na 1ª Mostra de Cinema com a temática Espírita de Londres, é um dos indicados na Academia Brasileira de Cinema em 2012 e agora recebe o importante Prêmio do Festival Sesc de Melhores Filmes de 2011.


   O trabalho de todos, em conjunto com outros sucessos cinematográficos produzidos como "Bezerra de Menezes, o Diário de um Espírito", "Chico Xavier"," Nosso Lar ","As Mães de Chico Xavier", O " Filme dos Espíritos"e mais um filme espírita, aguardando confirmação para agosto " E A vida Continua" psicografado por Chico Xavier pelo espírito André Luiz.Outro lançamento que chega aos cinemas dia 13/04 é o Filme Area Q, aborda a temática espiritualista, mas contém princípios da Doutrina espírita e uma grande mensagem para um Mundo Melhor)


   O cinema Brasileiro definitivamente passa a incorporar a temática da reencarnação ( hoje somos considerados como 'forte tendência no mercado brasileiro de cinema"), o tema a vida além da vida, a reencarnação, a campanha a favor da vida, a existência e comunicação dos espíritos entre outros princípios doutrinários, ganham aos poucos o respeito na mídia,a simpatia do público em geral e o apoio incondicional dos espiritas e espiritualistas. Mas os desafios ainda são muitos.


   O mais importante será levar o homem a conhecer esses princípios, independente de suas crenças e através do entretenimento possa levar esperança, consolações, fé raciocinada , a mensagem do Amor e do Bem através da arte. Contribuindo com o processo de renovação das consciências que já deu início há muito tempo atrás , estimulando o encontro com a essência e a realidade do espirito.

   Que venha outros projetos cada vez melhores, que a Espiritualidade inspire os homens de boa vontade, encarnados e desencarnados, ajudando a concretizar esse sonho de um Mundo Melhor aqui na Terra.


   Lembrando que a nossa união fez a grande diferença até aqui, vamos continuar acreditando e apoiando esses projetos do Bem que chegam às salas de cinema, contando sempre com o apoio de todos !

   Muito Obrigada..


   Muita Paz!


   Magali Bischoff


   Mundo Maior Filmes


   Marketing & Comunicação


   Fone (11) 2283-0360 - R: 108


   www.redemundomaior.com.br


   www.ofilmedosespiritos.com.br


   Premio Sesc: http://www.youtube.com/watch?v=N9HiCP0N-Ho&feature=youtu.be

 
 

6 de abril de 2012

91 - Cartas mais que CONSOLADORAS

  Queridos amigos (as) que acompanham este blog e em especial as "Cartas Consoladoras", sejam elas do casal Rogério Leite e Marli Mansini, ou de outros médiuns.

   Estivemos acompanhando o trabalho mediúnico desenvolvido pelo casal de médiuns mencionados acima e constatamos que muitas pessoas após a realização do mesmo, vieram nos procurar, mesmo nós (eu particularmente) não termos nenhuma ligação com o trabalho de ambos os médiuns (apenas uma amizade de vários anos) recebemos diversos e-mails de pais que até então estavam inconsolados e que após receberem a mensagem de vossos filhos (as), nos escreveram agradecendo a oportunidade de terem conseguido este contato alé-túmulo com o seu ente-querido.

   Estivemos em Cambé, no Paraná, no dia 18 de março onde foram realizadas as "Cartas Consoladoras". E colaborando voluntariamente, ouvi muitas histórias das pessoas que foram até lá, trocando informações e e-mails, estas cartinhas que virão á seguir foram enviadas pelos mesmos, diretamente á minha pessoa e outras á uma amiga de Cambé, que ajudou na organização deste trabalho e que está também colaborando muito na divulgação dos próximos, inclusive no de Santa Catarina que se realizará no início do mês de maio.

   Algumas cartinhas que recebemos, ainda não publicamos por falta de autorização, mas assim que formos recebendo iremos publicando neste mesmo link.

   Espero contar com a colaboração e entendimento de todos, principalmente com aqueles que por motivos de forças maiores não compactuam com o trabalho dos médiuns Rogério Leite e Marli Mansini, ou que eu colocando e expondo o nome da companheira de Cambé que está ajudando-me neste trabalho de divulgação das cartas, acredita que por este motivo ela está querendo se personalizar ou como se diz no linguajar popular: "querendo aparecer". Por isso não coloquei o nome desta nossa amiga de Cambé que tanto colabora com todo este trabalho, inclusive nas cartas abaixo, ela recebeu até algumas que foram escritas na outra ocasião em que o casal de médiuns esteve em Cambé, no outubro último.







1ª Mensagem


Do filho Victor Rafael
Para a mãe Daniela Tozzi

  




Daniela Tozzi e seu filho Victor Rafael





2ª Mensagem

Do filho Marco Antonio Azevedo
Aos seus pais, em 18 de março de 2012

Mãe, meu pai Paulo, aqui estou ao lado dos Benfeitores amigos e da Vó Maria Luíza para



reafirmar a todos, o meu amor e a minha gratidão por tudo.


Estamos superando juntos. DEUS tem sido bom para conosco.A Sua Misericórdia sempre


fora percebida por mim desde que aqui cheguei; através do ato impulsivo e caprichoso.


O Padre Justiniano afirma que no Evangelho, JESUS disse:"Aquele a muito foi dado muito


será cobrado". Creio que estes dizeres se enquadra no meu caso.Por isso tenho procurado


valorizar os minutos e as horas de minha recuperação.


Sei que um dia conquistarei autonomia sobre mim mesmo.Para tanto tenho contado com


seu carinho e assistência.Mãezinha Josefina Graças a Deus a Senhora e meu pai Paulo, não


me relegara ao esquecimento, mesmo tendo sido eu um filho ingrato e muitas vezes desa -


tento a atenção que me proporcionara. Seja firme mãe, o filhão aqui vai recobrando as forças


observando os seus exemplos de abnegação e a disposição de meu pai em falar de Jesus e


da Espiritualidade nas Casas que abrem as portas a sua presença amiga e aplicada nos Es-


tudos acerca da vida e Além da vida. Parabens meu pai. Saiba me sinto orgulhoso pelo Sr.


onde quer que o seu filho se encontre.Envio aqui nesta cartinha rápida o meu carinho a Ester.


Preces ao Vô Paulo e as belas vibrações da vovó Maria Luíza por todos nós.


Por hoje meus pais queridos recebam por agora os beijos e abraços do filho hoje mais refeito


e otimista.

Marco Antônio Azevedo




3ª Mensagem


Da filhinha Deomara Vitoria S. Lustoza
Para seus pais Marcio e Sheila, de Guarapuava-PR
Recebida em 18 de março de 2012, em Cambé-PR

Mãezinha Querida


Meu Papito


Aqui estou junto a Vovó Deomara para lhes escrever com o coração na ponta dos dedinhos das mãos.


E na ponta dos pés ensaio alguns passos de Balé nas estrelas de nossas recordações.


Estou bem meus Pais...


O câncer já sarou e minha cabeça desconhece a dor de antes.


O Padre Justiniano um dos responsáveis por esta reunião pede que lhes diga que esta enfermidade que me levou tão cedo do convívio dos meus Pais queridos fora necessária a regeneração do meu corpo espiritual
que moldou o meu corpinho sem ocultar as matrizes as quais deveriam serem expurgadas para que em nova existência eu tenha na terra uma vida mais longa.


Estas são as informações do Padre.
Acho que tudo isso é coisa de adulto.
Pai o Padre afirma que o senhor através dos estudos que vem realizando aos poucos saberá definir com segurança o que ocorreu comigo, assim vai CONVENCER A MAMÃE QUE NÃO FORA CASTIGO ALGUM DE DEUS.


E a senhora mãe irá renovar suas forças e não precisará mais dormir a tarde para não chorar ao se lembrar da sua Pequenina.

Ah! Mãezinha, continuo sendo sua filha.
Não quero ver a senhora triste.
A senhora nunca gostou de me ver chorando e quantas vezes chorou juntinho comigo.


Peço em nome do nosso amor e saudades, volte a viver Por mim, Pelo Pai, Pela Vovó que as vezes também fica tão tristonha observando a senhora assim.


Não morri não mãe! Espero muito crescer rápido para cuidar da senhora.
O Padre ainda me disse que um dia a senhora terá novamente a alegria e a felicidade nos braços, mas que nunca deixará de reservar só para mim um lugarzinho no seu coração.


Mãezinha Sheila VAMOS FAZER AS PAZES COM DEUS?


Então dá o dedinho quero ver.


Meu Pai Marcio, confio no senhor. Vamos ficar bem viu!


O vô Antônio mais renovado por aqui abraça à todos, não estou sozinha não!
Tenho meus avós, tios e muitos amiguinhos.



Beijo aqui o coração da Taís, não se preocupem com ela e por um tempo só eu vou falar só
mais um pouquinho e do jeito que ela conseguir transmitirá o meu o recado a todos.


Por hoje meus pais, preciso encerrar.


Esqueça mãe aquela segunda-feira quando ás 17 horas todos sofreram tanto ao sepultar o meu corpinho


Beijos mãezinha


Beijos pai


Sempre serei a Pequenina dos senhores...

Deomara Vitória S. Lustoza








4ª Mensagem*


Do marido Ernani
Para a esposa Florimeire Pedroso

QUERIDA COMPANHEIRA FLORIMEIRE



ESTOU EM PRECES POR NÓS DOIS NESSE MOMENTO MEU AMOR


VAMOS AGRADECER A DEUS POR ESSA OPORTUMIDADE DE REENCONTRO PELAS LETRAS PORQUE DEUS E PAI MESMO E NÃO SEPARA OS QUE SE AMAM


DEMORAMOS A NOS ENCONTRAR PARA SERMOS JUNTOS AMIGOS, COMPANHEIROS AMANTES, CONFIDENTES MAS VIVEMOS TAO IMENSAMENTE CADA MOMENTO NOSSO JUNTOS QUE POUCO TEMPO PARECIA UMA ETERNIDADE NÃO É MESMO;


MEIRE SE PERMITE QUE TE CHAME ASSIM NESSE NOSSO ENCONTRO.


ESTOU MINHA QUERIDA ME CONTENTO PARA NÃO DEIXAR QUE A ALEGRIA E A EMOÇÃO DESSE MOMENTO NOS IMPEÇA DE DIZERMOS O QUANTO O NOSSO SENTIMENTO NOS PROPORCIONAVA ALEGRIA E FELICIDADE


EU DEVO A VOCÊ MEU AMOR OS MEUS MELHORES DIAS E ANOS DE VIDA, QDO EU ACREDITAVA QUE NAO MAIS ENCONTRARIA ALGUEM QUE PARTILHASSE A VIDA COMIGO


ENCONTREI VOCÊ, MULHER DE GARRA, VALENTE COMPANHEIRA QUE COMIGO TOPAVA VENCER OS DESAFIOS E AS DIFICULDADE PARA SONHAR COM UMA VELHICE A DOIS MAIS TRANQUILLA


LUTAMOS E BUSCAMOS REALIZAR OS SONHOS QUE TINHAMOS, ATÉ MESMO COMIGO VOCÊ TOPOU EM IRMOS A VIAGEM PARA EXTERIOR PARA QUE PUDESSEMOS TRABALHAR JUNTOS.PORQUE NÃO PASSAVA PELA NOSSA CABEÇA NEM SE QUER UMA SEPARAÇÃO TRANSITORIA COM CONTA DE SERVICO


LA ESTAVAMOS NÓS NOS AVENTURAR NOS ESTADOS UNIDOS NA BUSCA DE UM FUTURO MELHOR QUE NOS GARANTISSE A VELHICE E TENTAMOS VENCER NÃO FOI MINHA QUERIDA.TUDO ESTAVA DANDO CERTO CORRENDO DENTRO DOS NOSSOS PLANOS


ATE QUE SENTI MINHA VISTA TODA SE ESCURECER


O MAU ESTAR PASSOU LOGO, O CORAÇÃO NAQUELE MOMENTO BATEU TÃO FORTE E ACELERADO QUE A SENSAÇÃO QUE TINHA É QUE O MEU PEITO JÁ ESTAVA PEQUENO DEMAIS PARA ABRIGÁ-LO

QUANDO DESPERTEIPOR AQUI JÁ FAZIA ALGUM TEMPO QUE HAVIA ME SEPARADO DE TI. NÃO SEI TE CONTAR POR QUANTO TEMPO DORMI SEI QUE A PREOCUPAÇÃO FOI GRANDE COM VOCÊ MEU AMOR


E ENTÃO OS BENFEITORES ESPIRITUAIS ME ORIENTARAM QUE DEVERIA FICAR TRANQUILLO PARA ME FORTALECER PARA QUE PUDESSE TE VISITAR

IMAGINE SÓ MEU AMOR SE NAO IA ME ESFORÇAR, SÓ FIQUEI TRISTE PORQUE AO TE VISITAR TE ENCONTREI SEM FÉ


A TRISTEZA TOMOU CONTA DO SEU CORAÇÃO. APAGANDO O BRILHO DOS TEUS OLHOS E O SORRISO BONITO QUE SEMPRE GOSTEI DE VER ESTAMPADO EM SEU ROSTO.


MAS VEJA MINHA QUERIDA O NOSSO AMOR VOCÊ NÃO SEPULTOU JUNTO COM O MEU CORPO FISICO


VOCÊ ME PERMITE ESTAR VIVO DENTRO DE TI ATRAVES DAS LEMBRANÇAS


MINHA QUERIDA VOCE PRECISA PARA DE PENSAR BOBAGENS NAO TEVE CULPA DO MEU REGRESSO NÃO


O MEU MOMENTO HAVIA CHEGADO!


NÃO POSSO NEGAR PARA NÓS DOIS QUE ALGUNS MESES ANTECEDERAM A MINHA DESPEDIDA DO CORPO FUI TONADO PELA INQUIETAÇÃO UMA PREOCUPAÇÃO CONTIGO E COM OS FAMILIARES NO BRASIL COMEÇARAM A ME AFLIGIR SEM NENHUMA RAZÃO APARENTE EU INSISTI PARA QUE FIZESSE A VIAGEM.


ADMITO QUE A NOSSA DESPEDIDA FOI MUITO DIFICIL PARA NÓS, E FIQUEI COM O VAZIO INSTALADO DENTRO DO CORAÇÃO, MAS GUARDAVA A CERTEZA DE TE VER, VOLTANDO PRA MIM.


SOMENTE QUESTIONANDO A CERCA DO PORQUE DO QUE NOS ACONTECEU E QUE ENTENDI MINHA QUERIDA QUE SUA PRESENÇA AO MEU LADO NA HORA DO MEU REGRESSO SO ME FARIA SOFRER AINDA MAIS COM A NOSSA SEPARAÇÃO


E DE VERDADE AGRADECI A DEUS POR SUA MISERICORDIA, E HOJE EU TE PERGUNTO O QUE É DE VERDADE A AUSENCIA FISICA DIANTE DO SENTIMENTO QUE TEMOS UM PELO OUTRO


A MORTE MEU AMOR NAO EXISTE .ENTÃO VAMOS HOJE COMEMORAR COM ALEGRIA ESSE NOSSO MOMENTO QUE NAO SERÁ O UNICO MAIS SIM O PRIMEIRO DE MUITOS QUE PODERÃO ACONTECER SE A MISERICORDIA DE JESUS NOS PERMITIR


POR FAVOR MEIRE DE NADA SE CULPE MEU AMOR E NADA DE CHORO ESTOU AQUI NA TENTATIVA DE ENCHUGAR AS SUAS LAGRIMAS QUE ESCORREM PELO SEU ROSTO JUNTO COM AS MINHAS


ME RECEBA DE RETORNO HOJE MINHA QUERIDA E PERDOE AS NOTICIAS POUCAS QUE ESTOU ENVIANDO EM OUTRA OPORTUMIDADE EU VOLTO PARA FALAR MAIS DE NOS E NOSSAS SAUDADES


BEIJOS DO SEMPRE SEU


ERNANI

* Esta mensagem foi recebida em 2011, a carta enviada em 18 de março de 2012 eu ainda irei copiá-la do video que fizemos no dia do trabalho das "Cartas Consoladoras", assim como também outras cartas que foram recebidas neste dia e que conforme escrevi no início desta postagem, na medida em que forem sendo autorizadas pelos entes encarnados envolvidos nas mensagens.


ATENÇÃO!!!

PARANÁ, STA CATARINA e RIO GRANDE do SUL!!!

PSICOGRAFIA com ROGÉRIO e MARLI em FLORIPA!!!

Dia 05/05 - Sessão de psicografia.


Das 8h às 11h - Atendimento a solicitação de mensagens
Das 15:00 hs às 20:00hs Sessão de Psicografia

Local: Associação Catarinense de Engenheiros
Endereço: Capitão Euclides Castro, 360 – Coqueiros - Florianópolis – SC

Contatos:

(48) 3245-8524 (Arlete Sparano)
(48) 96734548 (Simone Cardoso)

Tem excurssão saindo de Porto Alegre na sexta para sabado as 24hs.
Fone para reserva: (51) 8155 2210 (tim) e (51) 9509 5003 (vivo)
Falar com Suzana