12 de setembro de 2010

06 - Prieto e NOSSO LAR rumo ao OSCAR

     Há 30 minutos minha irmã ligou em meu celular "Alex, ligue a tv no Programa do Faustão, ele está entrevistando os atores da novela Escrito nas Estrelas" ao assistir, fiquei muito feliz, pois sendo um espirita, á cada divulgação que vemos na mídia sobre a nossa Doutrina, muito nos agrada. Houve até uma enquete com o tema "Você acredita em Reencarnação?" Foram 81% para o SIM e apenas 19% para o NÃO. Isso comprova que os brasileiros estão cada vez mais se espiritualizando, simpatizantes e adeptos estão aumentando cada dia mais, crescendo assim também a responsabilidade dos centros espiritas, em estudarem e se instruirem, quanto aos atendimentos fraternos e em questões de serem exemplos vivos de Cristo.

     Com a exposição de filmes, novelas e feriados com temáticas espiritas, as casas espiritas estão a cada dia mais recebendo irmãos e irmãs em busca de informações, de algo espiritual, é preciso que sejamos acolhedores, esclarecidores e sempre com um sorriso no rosto, principalmente aqueles que estão na porta de entrada da casa procurada por essas pessoas, que dependendo da forma que forem acolhidas, nunca mais voltarão nela.

     Com toda esta divulgação e tendo 1 milhão de expectadores em 5 dias de exibição, em 445 salas de cinemas por todo o país, o Ministério da Cultura realizou uma enquete em seu site, onde temos 22 opções de filmes para votar em qual deles merece ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, que incluem títulos como "É Proibido Fumar", "Quincas Berro D'Água", "O Bem Amado", "Cinco Vezes Favela", etc...o filme NOSSO LAR está disparado na frente, seguido de CHICO XAVIER em segundo lugar, vale a pena você votar também e conferir, clique no link

http://acessototalrevista.org/?p=6403 
 
 
     Algumas pessoas ainda não assistiram ao "Nosso Lar", ´nas últimas postagens pode-se encontrar o trailler do filme, alguns making-off e outras informações.
     Nosso Lar foi psicografado pelo mais famoso médium brasileiro, Chico Xavier, em 1944. O livro, que alcançou 60 edições e teve dois milhões de exemplares vendidos, foi transposto para o cinema pelas mãos do diretor Wagner de Assis, e conta com Renato Prieto, ator conhecido de montagens teatrais baseadas no espiritismo, no papel do médico André Luiz. Depois de passar 70 dias internado, ele morre, vitimado por uma grave doença. Como viveu uma vida desregrada, a história de seus excessos está entranhada no corpo espiritual e ele é encarado, no além, como um suicida. Recebe o mesmo destino reservado aos que morrem de forma semelhante: o umbral, uma espécie de purgatório, feito de planícies escuras e enfumaçadas, habitadas por monstros que o açoitam constantemente. Mas é salvo por espíritos que vivem em Nosso Lar.     
     Mais informações sobre o filme e o personagem principal (André Luiz) você encontra agora abaixo, nesta reportagem sobre o ator que o representou, o próprio Renato Prieto.

REPORTAGEM:

     Ele ainda é um rosto pouco conhecido do grande público. Mas por pouco tempo. A partir desta sexta-feira, com a estreia do filme Nosso Lar (de adaptação do livro de Chico Xavier) em mais de 400 salas de cinema do país, o ator Renato Prieto, de 55 anos, começa a conquistar seu espaço fora do circuito espírita. No teatro, o homem escolhido para interpretar o espírito de André Luís já foi visto por mais de cinco milhões de pessoas em 12 espetáculos - todos sobre o espiritismo.


     Agora, pela primeira vez em sua carreira, Prieto estrela uma produção que lhe dará grande visibilidade no cenário nacional. Co-produzido pela Globo Filmes, Nosso Lar é baseado no best seller de Chico Xavier e conta a história de um médico bem sucedido, que, após sua morte, acorda no Umbral -uma planície escura e tenebrosa, como uma espécie de purgatório. Ele passa por um período de dor e sofrimento antes de, finalmente, ser resgatado e levado para uma cidade espiritual, situada geograficamente bem acima do Rio de Janeiro. Aos poucos, o médico vai encontrando as respostas sobre aquele lugar e as reúne em livros a serem psicografados por Chico Xavier no mundo dos vivos. Ao todo, o médium publicou 16 livros creditados ao espírito de André Luís.

     Nosso Lar é também a oportunidade do experiente ator conquistar o reconhecimento do grande público falando daquilo que acredita. Por conta do projeto, ele já está sendo sondado para diversos trabalhos, incluindo uma minissérie na TV Globo. Nascido em Vitória, no Espírito Santo, Prieto se mudou para o Rio no início da adolescência e se diz carioca por opção. E foi no Rio, durante a faculdade de teatro, que ele descobriu o espiritismo. Na época, o ator dividia um apartamento com a amiga e atriz Cininha de Paula, no Bairro Peixoto, na zona Sul. "Encontrei um livro, psicografado pelo Chico Xavier, jogado na lixeira do meu prédio. Eu li e vi que tinha muitas respostas para as minhas questões. Depois, li muito (Alan) Kardec", lembra Prieto, que participa de reuniões com um grupo de espíritas todas as quartas-feiras.

     Hoje, morador do Leme, ele não se cansa de elogiar a cidade que escolheu para viver, mas, por conta da maratona de divulgação do filme, sua casa tem sido mesmo o aeroporto. "Eu moro na praia do Leme, onde ainda é possível viver em paz. Mas, agora, estou dando atenção à divulgação do filme pelo Brasil afora. Acabei de chegar de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Vitória e vou para Belo Horizonte", conta, empolgado.


     Nesta entrevista, realizada na pré-estreia do filme no Rio, o ator diz que chegou a hora do espiritismo, e que a doutrina de Kardec já foi assimilada por uma "maioria silenciosa" no Brasil.

 
Você já faz sucesso com peças espíritas no teatro há muitos anos. Por que só agora o cinema e a televisão despertaram para o grande interesse do público pelo tema?

 
Acho que as coisas estão dentro do inconsciente coletivo. Quando uma camada muito grande de pessoas começa a querer a saber sobre algo específico, esses pólos captam essas ideias. Há um interesse do público em saber mais sobre espiritualidade. Estou fazendo o que aqui? Vim de onde? Por que estou aqui? Acho que esse inconsciente coletivo vibrou em várias direções e algumas pessoas codificaram e aí surgiram esses filmes, novelas, minisséries. Acho que a tendência é surgir cada vez mais.


Você considera sua carreira de ator como uma missão de divulgar o espiritismo?


Posso encarar como uma missão. Mas também sempre tive muita responsabilidade com isso. Responsabilidade de me preparar, de fazer aula de voz, faculdade, de estudar, enfim, de ser um ator preparado para a profissão que escolhi. Senão, a direção do filme não chegaria em mim para me experimentar, me testar, me levar a um emagrecimento de quase 20 kg para o personagem se não confiassem nesse talento. Então, junta o que eu gosto de fazer com a vontade e o prazer de querer dizer algo que posso fazer a vida do outro melhor. E a espiritualidade faz isso muito bem. Então, pode ser. Encaro como uma missão, o que é um enorme prazer.


Nosso Lar é uma cidade suspensa sobre o Rio de Janeiro. E o Rio, além da beleza, também sofre com muitas mazelas, como criminalidade, tráfico de drogas, pobreza nas favelas e tragédias fruto da violência. Como o espiritismo encara tudo isso?


Acho que chegou um momento em que o homem vem sendo chamado à responsabilidade. Cada vez mais vêm acontecendo coisas para que o homem se atente ao que está acontecendo. Eu não vivo nessa esfera que o planeta propõe, em determinadas áreas, da violência. Vivo normalmente. Caminho por qualquer lugar, vou onde tenho vontade. Procuro me precaver. Mas acho que chegou um momento, do ponto de vista espiritual, que quem quis aproveitar a oportunidade aproveitou. Para quem, por livre arbítrio, não aproveitou essa oportunidade, acabou. Essas pessoas não terão uma nova oportunidade. Elas escolheram dessa maneira e é preciso que se respeite as escolhas delas. Mas também é preciso que o ser humano compreenda que nada acontece na nossa vida sem que tenhamos comprometimento com aquilo. Então, se está todo mundo ligado num faixa AM, que seria de violência, muda de faixa. Fica na FM. Porque aí ninguém atinge você. É uma questão de mudar de sintonia.


Você já foi assaltado alguma vez? Como reagiu ou reagiria a uma situação dessas?


Penso que é importante manter sintonia em áreas em que não haja violência. Claro que tentaram me assaltar. Reagi com tranqüilidade e nada aconteceu. Acredito que justamente pelo fato de procurar me manter sintonizado com pensamentos positivo neste que caos que às vezes se instala nessa bela cidade que é o Rio de Janeiro.


Como o espiritismo entrou na sua vida? E como ele está inserido no seu dia-a-dia?


Desde muito garoto, eu tive interesse sobre o assunto. Eu era questionador. Quis saber de onde vim, para onde vou, por que as coisas acontecem dessa maneira. Por que tanta gente pode e outros não podem? Por que tem tanto sofrimento no planeta? Então, comecei a pesquisar. Eu tinha uma família muito tranquila, que me incentivava a buscar as minhas respostas. Na minha casa, essa discussão era muito aberta. Que cada um encontrasse seu caminho. Encontrei um livro, psicografado pelo Chico Xavier, jogado na lixeira do meu prédio. Eu li e vi que tinha muitas respostas para as minhas questões. Depois, li muito (Alan) Kardec e, a partir daí, procurei um grupo do qual faço parte até hoje. Nós pesquisamos, estudamos e nos reunimos todas as quartas-feiras para debater sobre uma série de temáticas.


O livro ainda é a principal fonte de disseminação do espiritismo. Você acha que o filme pode ter um papel importante na popularização da doutrina?


Eu não tenho a menor dúvida isso. A hora chegou. O povo quer desse jeito. As pessoas escolheram que fosse assim. Senão, não haveria tanto assédio. Olha ao seu redor. Tem sido esse assédio no Brasil inteiro, com multidões nas portas dos cinemas. A imprensa tem dado primeira página direto.


Antes mesmo do filme, você já costuma ser abordado na rua por conta do seu trabalho no teatro. Como você lida com a fama?


Vinte e cinco anos ininterruptos, sempre em cartaz em todo o Brasil e nas grandes capitais, sou sim constantemente abordado por pessoas. Lido com muita ranquilidade com todo tipo de abordagem. Não acredito em fama, ela é passageira, efêmera, não é palpável.O que procurei durante toda a minha trajetória foi construído com base na credibilidade e respeito. Esses sim me trouxeram até aqui a me levarão até o último dos meus dias desta encarnação.


Você já foi assistido por mais de cinco milhões de pessoas no teatro. Ganhou dinheiro com isso?


Gostaria de dizer que sim, mas não. Não ganhei. Procuro sempre fazer os espetáculos em várias cidades do país, sempre trazendo para dentro do projeto instituições que precisam de socorro imediato, usando para isso parte do lucro da bilheteria. Mais de 1700 instituições foram ajudadas a abrir suas portas ou a não fechá-las.


O espiritismo se propõe a ser uma religião científica. A fé não basta?


Eu acho que a fé tem estar associada à razão e ao bom senso. O que vejo nas obras de Kardec e na doutrina espírita é que existe uma fé casada com a razão. E cada vez mais esse universo se abre. Hoje, a quantidade de pessoas que se interessam pelo assunto é enorme. É uma maioria silenciosa, que não faz alarde nem pregação. O Brasil é feito de uma maioria silenciosa de pessoas que acreditam na vida após a morte.

E na próxima postagem, veremos a Peça de Teatro "A Morte é uma Piada" de Renato Prieto.

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